Cientistas da University of Dundee, Escócia, estão a desenvolver tecidos específicos para tratar doenças do coração, através de células de ratinhos recém-nascidos.
Os especialistas procuram agora meios que tornem possível o desenvolvimento das regenerações do tecido cardíaco em laboratório, empregando músculos ou células-estaminais.
Keith Baar, líder dos estudos, explicou à BBC que o tecido poderá ser utilizado no tratamento de pessoas que sofreram ataques cardíacos. Segundo o especialista, "em vez de esperar que alguém tenha células compatíveis com as suas, podemos retirar um pouco do tecido do paciente e criar um excerto em laboratório que seria, essencialmente, do mesmo material genético, e usá-lo no paciente". E acrescenta, comentando que "os pacientes não rejeitariam o tecido, já que seria do seu próprio coração."
Os pequenos acrescentos de 0,1 mm de diâmetro foram desenvolvidos para oferecer os mesmos batimentos que o coração humano.
O tecido também reage a estimulantes, como a adrenalina, do mesmo modo que o coração reagiria. Os cientistas escoceses acreditam poder transformar células-estaminais da medula óssea em células cardíacas.
Fonte: MNI- Médicos na Internet