O azeite de oliva virgem é mais rico em polifenóis do que o azeite de oliva refinado.
Em um novo estudo publicado na semana passada na revista Annals of Internal Medicine, investigadores europeus relataram que o azeite de oliva virgem pode ser particularmente eficaz em diminuir o risco de doença cardíaca, por causa de sua alta concentração de componentes antioxidantes.
O estudo envolveu 200 voluntários do sexo masculino, tanto adultos jovens como de meia idade; os voluntários usaram três tipos de óleo de oliva, por 3 semanas cada. Um dos óleos era um azeite de oliva virgem com alto conteúdo em polifenóis; os outros dois eram de tipos processados, com níveis de polifenóis que eram moderados ou baixos. Os óleos foram usados em substituição a outras gorduras da dieta.
Segundo foi verificado, os níveis do colesterol HDL (o colesterol "bom") no sangue dos voluntários foi mais alto ao fim das 3 semanas de uso do azeite de oliva virgem. Neste período ocorreu ainda uma diminuição no chamado stress oxidativo, que permite que o colesterol "ruim" (colesterol LDL) se deposite nas paredes das artérias do coração e do resto do corpo, e que podem acabar por determinar a sua oclusão.
O azeite de oliva virgem é um importante componente da chamada "dieta mediterrânea".
Fonte: Bibliomed