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24/09/2006
Colocando em risco a saúde do coração

Alertar as pessoas para as doenças que colocam em risco a saúde do coração e passar informações de como preveni-las. Este é o principal objetivo do Dia Mundial do Coração, que se comemora neste domingo, dia 24. Para se ter uma idéia da importância de se prevenir para não desenvolver problemas cardiovasculares, as doenças dessa natureza são a principal causa de morte prematura. Só no Brasil, estima-se que devam existir pelo menos 600 mil pessoas que convivam com algum tipo de complicações cardíacas e derrames cerebrais.



As doenças cardiovasculares, apesar de serem mais comuns entre os indivíduos que se encontram na faixa etária a partir dos 45 anos, são resultantes da combinação de vários fatores de risco, como por exemplo, pressão arterial alta - que no Brasil afeta cerca de 20% da população, colesterol elevado, tabagismo e diabetes. Por isso, a prevenção deve começar logo cedo, já que na maioria das vezes os sintomas não aparecem. A identificação tardia da doença e o tratamento acabam se tornando apenas paliativos.



Por outro lado, as pessoas precisam entender e se conscientizar de que não só a saúde do coração, mas também do sistema vascular - ou seja, conjunto de veias e artérias - depende também de hábitos saudáveis que devem ser adquiridos desde a infância. Os problemas cardíacos têm preocupado cada vez mais não só a classe médica, como também a entidades de saúde, ao ponto de promoverem eventos para alertar a população dos riscos - como o que acontece hoje.

Doenças cardiovasculares - Entre as doenças cardiovasculares mais comuns estão o infarto, o derrame cerebral, a insuficiência cardíaca, a má circulação e as arritmias. Os fatores podem ser pressão arterial alta (hipertensão), tabagismo, colesterol elevado, tabagismo, obesidade, sedentarismo e até histórico familiar. O derrame cerebral, também conhecido como Acidente Vascular Cerebral (AVC), caracteriza-se por sangramento no cérebro causado pelo rompimento dos vasos sanguíneos. Pode resultar em seqüelas graves e até levar a morte. Mesmo não sendo uma doença cardíaca, o derrame cerebral é uma doença vascular grave e está relacionado aos mesmos fatores de risco das doenças do coração.



O infarto agudo do miocárdio é uma das doenças cardíacas mais temidas pelas pessoas, devido ao alto índice de mortalidade, uma vez, que metade dos indivíduos que tem infarto não sobrevive a tempo de receber atendimento médico. O infarto é provocado pela formação de coagulo que obstrui totalmente a passagem do sangue em uma artéria do coração, causando morte de uma determinada região do músculo cardíaco, o miocárdio. A forte dor no peito é o sintoma mais comum.



Já a insuficiência cardíaca acontece quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para o restante do corpo. Segundo a classificação da Associação do Coração de Nova York (EUA), a insuficiência cardíaca é dividida em quatro classes de acordo com a gravidade do problema - nível I (assintomática), II (leve), III (moderada) e IV (grave). A má circulação tem como sintomas mais comuns dores nas pernas que surgem freqüentemente durante caminhadas e desaparecem durante o repouso.



E finalmente, a arritmia acontece quando o coração bate de maneira irregular, muito rápido ou muito devagar. Em repouso, o coração de uma pessoa adulta normal, bate de 60 a 80 vezes por minuto. As arritmias podem ser de vários tipos e são muito freqüentes na medida em que o indivíduo envelhece. No entanto, é preciso deixar claro que não existe nada de anormal em o coração bater mais rápido numa situação de excitação, medo ou durante a realização de exercícios físicos.

Fatores de risco - A pressão alta é um dos grandes responsáveis pelas doenças cardiovasculares, porque raramente provoca sintomas. Caracteriza-se pelo bombeamento do sangue a uma pressão superior a encontrada na maioria das pessoas, que é de até 140 x 90 ou 14 x 9 de milímetros de mercúrio (mmHg). Indivíduos com pressão arterial acima de 140 x 90 correm mais risco de ter problemas no coração, cérebro e nos rins. A pressão alta nos vasos sanguíneos é semelhante a do cigarro, ou seja, provoca lesões e favorece o acúmulo de colesterol.



O cigarro possui cerca de 4.000 substâncias tóxicas para o organismo humano, como o alcatrão e a nicotina responsáveis pelo vício. Desta forma, o fumo provoca lesões na superfície dos vasos sanguíneos, favorecendo a entrada e o acúmulo do colesterol nas artérias coronárias. O tabagismo também está relacionado ao surgimento ou complicações de todas as doenças cardiovasculares, podendo ainda, provocar diversos tipos de câncer.



Assintomático e detectado somente através de exames de sangue, o excesso de colesterol é perigoso, porque ele é depositado na parede das artérias provocando a formação de placas gordurosas. Com o tempo, essas placas obstruem os vasos sanguíneos e impedem a circulação do sangue podendo acarretar em várias doenças como infarto, derrame e problemas de circulação.



A obesidade é outro fato de risco, uma vez, que as pessoas com excesso de peso tendem a ter altas taxas de colesterol no sangue e predisposição para a diabetes. Da mesma forma, quem não realiza nenhuma atividade física corre mais risco de enfrentar problemas de hipertensão e colesterol alto. Os exercícios melhoram o condicionamento físico, a resistência, o humor e a qualidade de vida em geral.



O aparecimento de doenças cardiovasculares possui um componente genético, que é o histórico familiar, ou seja, quem possui parentes de primeiro grau - pais ou irmãos - que desenvolveram o problema antes dos 50 anos de idade, no caso dos homens, e antes dos 60 anos, as mulheres, com certeza têm mais chances de também sofrer do coração.

Fonte:Correio de Sergipe

 




 

 

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