Novos dados do
estudo CORONA apresentados hoje nas Sessões Científicas de 2007 da
Associação Americana de Cardiologia, mostraram que a adição de uma
estatina para otimizar o tratamento de insuficiência cardíaca não
melhorou, de forma significativa, o prognóstico para pacientes com
insuficiência cardíaca avançada porque não conseguiu reverter ou
prevenir a deterioração de um coração insuficiente.
Os pacientes que receberam o CRESTOR(TM) (rosuvastatin) 10 mg da
AstraZeneca apresentaram uma redução de 8 por cento (p=0,12) na
finalidade principal combinada de morte cardiovascular ou enfarte do
miocárdio ou acidente vascular cerebral (AVC), que não foi
estatisticamente significativa. Esta redução foi principalmente
causada por uma diminuição dos eventos ateroscleróticos, isto é, AVC
e enfarte do miocárdio (análise post hoc p=0,05) que é onde as
estatinas provaram ter benefícios. Neste estudo a maioria das mortes
foram mortes súbitas, ou por causas não-isquêmicas, que parecem não
ter sido afetadas pela terapia com estatina. Adicionalmente,
ocorreram, de forma significativa, menos hospitalizações dos
pacientes que recebiam CRESTOR comparado com placebo, quer sejam por
qualquer causa (p=0,007), causas cardiovasculares (p<0,001) ou por
piora da insuficiência cardíaca (p=0,01).
"Os resultados do CORONA representam um grande avanço na pesquisa
médica e na interpretação dos pacientes com insuficiência cardíaca
avançada, eles claramente são diferentes dos pacientes sem
insuficiência cardíaca em sua resposta ao tratamento com estatina",
disse o pesquisador-chefe Prof. John Kjekshus, Departamento de
Cardiologia do Hospital Universitário Rikshospitalet, em Oslo,
Noruega. "Nós adicionamos uma estatina altamente eficiente a um
regime de tratamento ideal. Nossas descobertas sugerem que a principal
causa da morte destes pacientes provavelmente não está relacionada
aos eventos ateroscleróticos, onde foi demonstrado o benefício com
estatinas em pacientes sem insuficiência cardíaca, mas em vez disso
podem ter sido causadas pela deterioração do dano irreparável ao
músculo do coração insuficiente. O CORONA enfatiza a necessidade de
intervenção precoce na progressão da aterosclerose para prevenir uma
de suas piores conseqüências, a insuficiência cardíaca".
"O estudo CORONA foi um estudo novo e desafiador e demonstra nosso
compromisso com o avanço do conhecimento médico através da pesquisa
dos efeitos do CRESTOR em difíceis populações de pacientes com
necessidades médicas não atendidas. O Estudo CORONA incluiu pacientes
com insuficiência cardíaca avançada no tratamento ideal, os quais, de
acordo com a opinião dos pesquisadores, não eram candidatos à terapia
com estatina e o qual procurava responder à pergunta sobre as
estatinas proporcionarem ou não benefício adicional ou mesmo se
poderiam ser prejudiciais à esta população. Como resultado deste
estudo, a AstraZeneca forneceu novas informações científicas para
ajudar a responder estas importantes questões", disse Elisabeth
Bjork, Diretora Global de Ciência Médica para o CRESTOR.
O CORONA (Estudo MultiNAcional COntrolado com ROsuvastatin para
Insuficiência Cardíaca) foi um estudo de longo prazo, aleatório e
controlado por placebo de mais de 5.000 pacientes com insuficiência
cardíaca crônica, sintomática e sistólica (NYHA II-IV) de origem
isquêmica. O estudo tinha o objetivo de avaliar os efeitos da adição
de CRESTOR 10 mg ao tratamento otimizado (incluindo medicações
múltiplas) na mortalidade e morbidade cardiovascular e sobrevida
geral em pacientes nos quais os pesquisadores consideraram
desnecessária a terapia de diminuição dos lipídios.
O CRESTOR 10 mg foi bem tolerado em mais de 2.500 pacientes durante o
estudo, com um perfil de segurança similar ao do placebo. A
freqüência e o tipo dos efeitos colaterais foram comparáveis em todos
os grupos durante todo o estudo. O estudo CORONA foi realizado em 21
países.
O estudo CORONA faz parte do extensivo programa de testes clínicos
GALAXY da AstraZeneca, que tem o objetivo de tratar de importantes
questões ainda sem respostas na pesquisa com estatinas. Atualmente,
mais de 69.000 pacientes foram selecionados em 55 países em todo o
mundo para participarem do programa GALAXY.
O CRESTOR já recebeu aprovações regulatórias em mais de 90 países.
Mais de 11 milhões de pacientes receberam prescrição do CRESTOR em
todo o mundo. Os dados dos testes clínicos e do uso no mundo real
mostram que o perfil de segurança para o CRESTOR está em linha com
outras estatinas que são comercializadas.
Sobre a AstraZeneca
A AstraZeneca é uma importante empresa internacional na área da
saúde, comprometida com a pesquisa, desenvolvimento, fabricação e
comercialização de produtos farmacêuticos sob receita e com o
fornecimento de serviços de saúde. Ela é uma das maiores empresas
farmacêuticas do mundo, com vendas no setor da saúde de US$ 26,47
bilhões, e está entre as líderes na venda de produtos para uso
gastrintestinal, cardiovascular, de neurociências, respiratório,
oncológico e contra infecções. A AstraZeneca está listada nos índices
Dow Jones Sustainability Index (Global) e FTSE4 Good Index.
Esta divulgação para a imprensa foi disponibilizada para a mídia de
comunicação para o benefício dos correspondentes da imprensa médica
profissional. Diferentes legislações nacionais, códigos de práticas,
práticas médicas, etc. significam que você deverá contatar o
escritório local da AstraZeneca para obter informações destinadas
para uso em seu país. Esta divulgação para a imprensa, em especial,
não foi preparada para uso nos Estados Unidos.
Fonte: PRNewswire do Brasil