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05/11/2007
Novo tratamento de pacientes com ICA

Novos dados do estudo CORONA apresentados hoje nas Sessões Científicas de 2007 da Associação Americana de Cardiologia, mostraram que a adição de uma estatina para otimizar o tratamento de insuficiência cardíaca não melhorou, de forma significativa, o prognóstico para pacientes com insuficiência cardíaca avançada porque não conseguiu reverter ou prevenir a deterioração de um coração insuficiente.

Os pacientes que receberam o CRESTOR(TM) (rosuvastatin) 10 mg da AstraZeneca apresentaram uma redução de 8 por cento (p=0,12) na finalidade principal combinada de morte cardiovascular ou enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral (AVC), que não foi estatisticamente significativa. Esta redução foi principalmente causada por uma diminuição dos eventos ateroscleróticos, isto é, AVC e enfarte do miocárdio (análise post hoc p=0,05) que é onde as estatinas provaram ter benefícios. Neste estudo a maioria das mortes foram mortes súbitas, ou por causas não-isquêmicas, que parecem não ter sido afetadas pela terapia com estatina. Adicionalmente, ocorreram, de forma significativa, menos hospitalizações dos pacientes que recebiam CRESTOR comparado com placebo, quer sejam por qualquer causa (p=0,007), causas cardiovasculares (p<0,001) ou por piora da insuficiência cardíaca (p=0,01).

"Os resultados do CORONA representam um grande avanço na pesquisa médica e na interpretação dos pacientes com insuficiência cardíaca avançada, eles claramente são diferentes dos pacientes sem insuficiência cardíaca em sua resposta ao tratamento com estatina", disse o pesquisador-chefe Prof. John Kjekshus, Departamento de Cardiologia do Hospital Universitário Rikshospitalet, em Oslo, Noruega. "Nós adicionamos uma estatina altamente eficiente a um regime de tratamento ideal. Nossas descobertas sugerem que a principal causa da morte destes pacientes provavelmente não está relacionada aos eventos ateroscleróticos, onde foi demonstrado o benefício com estatinas em pacientes sem insuficiência cardíaca, mas em vez disso podem ter sido causadas pela deterioração do dano irreparável ao músculo do coração insuficiente. O CORONA enfatiza a necessidade de intervenção precoce na progressão da aterosclerose para prevenir uma de suas piores conseqüências, a insuficiência cardíaca".

"O estudo CORONA foi um estudo novo e desafiador e demonstra nosso compromisso com o avanço do conhecimento médico através da pesquisa dos efeitos do CRESTOR em difíceis populações de pacientes com necessidades médicas não atendidas. O Estudo CORONA incluiu pacientes com insuficiência cardíaca avançada no tratamento ideal, os quais, de acordo com a opinião dos pesquisadores, não eram candidatos à terapia com estatina e o qual procurava responder à pergunta sobre as estatinas proporcionarem ou não benefício adicional ou mesmo se poderiam ser prejudiciais à esta população. Como resultado deste estudo, a AstraZeneca forneceu novas informações científicas para ajudar a responder estas importantes questões", disse Elisabeth Bjork, Diretora Global de Ciência Médica para o CRESTOR.

O CORONA (Estudo MultiNAcional COntrolado com ROsuvastatin para Insuficiência Cardíaca) foi um estudo de longo prazo, aleatório e controlado por placebo de mais de 5.000 pacientes com insuficiência cardíaca crônica, sintomática e sistólica (NYHA II-IV) de origem isquêmica. O estudo tinha o objetivo de avaliar os efeitos da adição de CRESTOR 10 mg ao tratamento otimizado (incluindo medicações múltiplas) na mortalidade e morbidade cardiovascular e sobrevida geral em pacientes nos quais os pesquisadores consideraram desnecessária a terapia de diminuição dos lipídios.

O CRESTOR 10 mg foi bem tolerado em mais de 2.500 pacientes durante o estudo, com um perfil de segurança similar ao do placebo. A freqüência e o tipo dos efeitos colaterais foram comparáveis em todos os grupos durante todo o estudo. O estudo CORONA foi realizado em 21 países.

O estudo CORONA faz parte do extensivo programa de testes clínicos GALAXY da AstraZeneca, que tem o objetivo de tratar de importantes questões ainda sem respostas na pesquisa com estatinas. Atualmente, mais de 69.000 pacientes foram selecionados em 55 países em todo o mundo para participarem do programa GALAXY.

O CRESTOR já recebeu aprovações regulatórias em mais de 90 países. Mais de 11 milhões de pacientes receberam prescrição do CRESTOR em todo o mundo. Os dados dos testes clínicos e do uso no mundo real mostram que o perfil de segurança para o CRESTOR está em linha com outras estatinas que são comercializadas.

Sobre a AstraZeneca A AstraZeneca é uma importante empresa internacional na área da saúde, comprometida com a pesquisa, desenvolvimento, fabricação e comercialização de produtos farmacêuticos sob receita e com o fornecimento de serviços de saúde. Ela é uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo, com vendas no setor da saúde de US$ 26,47 bilhões, e está entre as líderes na venda de produtos para uso gastrintestinal, cardiovascular, de neurociências, respiratório, oncológico e contra infecções. A AstraZeneca está listada nos índices Dow Jones Sustainability Index (Global) e FTSE4 Good Index.

Esta divulgação para a imprensa foi disponibilizada para a mídia de comunicação para o benefício dos correspondentes da imprensa médica profissional. Diferentes legislações nacionais, códigos de práticas, práticas médicas, etc. significam que você deverá contatar o escritório local da AstraZeneca para obter informações destinadas para uso em seu país. Esta divulgação para a imprensa, em especial, não foi preparada para uso nos Estados Unidos.

Fonte: PRNewswire do Brasil

 




 

 

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