Não muito tempo atrás era comum os moradores de Rondonópolis buscarem outros centros, como Guiratinga (MT) e Mineiros (GO), para exames e tratamentos de saúde. Afinal, Rondonópolis e seus profissionais sofriam com o descrédito e com poucos recursos tecnológicos. Atualmente, o município conseguiu dar a volta por cima e, ao contrário, atrai pacientes de toda a região sul de Mato Grosso, além do sudoeste goiano e norte sul-mato-grossense.
Rondonópolis conseguiu, nas últimas décadas, aumentar em quantidade, qualidade e tecnologia os recursos médicos oferecidos à população, inclusive na área de oncologia (câncer). Além do Hospital Regional e da Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis, inúmeros projetos particulares foram concretizados, disponibilizando mais estrutura aos moradores. No mês passado, por exemplo, a Somed inaugurou o seu Centro de Especialidades Médicas, com 12 especialidades oferecidas, além de exames e serviços diversos.
Em breve, através de uma parceria entre a Santa Casa e a iniciativa privada, Rondonópolis receberá o primeiro equipamento de ressonância magnética do interior de Mato Grosso. O investimento total é de cerca de R$ 2,5 milhões. Em uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura, estão sendo construídos e implantados 10 novos leitos de UTI geral no primeiro piso da Santa Casa. As obras estão em fase de conclusão, devendo ser entregues no começo de 2008.
Outro avanço que Rondonópolis terá em 2008, conforme noticiado neste domingo pelo Jornal A TRIBUNA, será na área de cardiologia. Em uma parceria entre a Santa Casa, a equipe de cardiologia do hospital e um grupo médico de Cuiabá, a cidade ganhará 10 leitos de UTI coronariana, serviço de hemodinâmica e um pronto-atendimento em cardiologia. O investimento será da ordem de R$ 3 milhões. E os projetos não param por aí, sejam da iniciativa pública ou privada. Os exemplos de avanços foram muitos e ainda estão previstos muitos.
Importante salientar que o programa de interiorização de saúde do Governo do Estado foi importante. Mas, a saúde da cidade ainda não é a ideal. Que o digam as milhares de pessoas à espera de cirurgias eletivas em Rondonópolis. Ou ainda as constantes crises enfrentadas pelo Hospital Regional, referência para 19 municípios da região. Ressalta-se ainda o antigo sonho de o município contar com o serviço de UTI neonatal, que há anos não sai da promessa.
Enfim, avançamos, mas precisamos muito mais.
Fonte: A tribuna