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10/07/2008
Hospital terá seis corações artificiais


Com os seis, o número de corações artificiais sobe para 14, dando tranqüilidade ao hospital por 12 meses.

A chegada de mais seis Dispositivos de Assistência Ventricular (DAV), o chamado coração artificial, dá tranqüilidade ao Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes pelos próximos 12 meses. A afirmação é do coordenador cirúrgico do Transplante Cardíaco, Juan Mejia, anunciando que os equipamentos devem estar disponíveis até o fim da semana. Os outros oito vieram de doações de empresários e entidades.

Seis dispositivos foram adquiridos pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) com recursos de emendas orçamentárias. A compra faz parte do financiamento à pesquisa do projeto Coração Artificial, que ainda inclui mais quatro dispositivos. O projeto foi lançado em março no Hospital de Messejana e o primeiro coração artificial foi doado pelo empresário Jorge Parente.

Até o momento, apenas um paciente recebeu um coração artificial. João Edílson Maia, 47, recebeu dois dispositivos (uma para o ventrículo direito e outro para o esquerdo) e, cinco dias depois, recebeu um coração. Ele sofria de miocardiopatia chagásica, causada pela Doença de Chagas. Mejia conta que, 50 dias após os dois procedimentos, Maia se recupera bem. "Ele continua no hospital, teve uma pneumonia uma semana após o transplante, mas agora está melhor, está com bom ânimo."

Oficialmente, segundo o cirurgião, há nove pessoas na fila por um transplante de coração. Outras quatro passam por testes para serem candidatas a um coração também. Qualquer delas, explica Mejia, pode piorar e precisar de um coração artificial. O tempo médio estimado para a permanência do dispositivo adotado pelo Hospital de Messejana em um paciente até acontecer o transplante definitivo é de 45 dias.

O período, segundo Mejia, tranqüiliza os profissionais, já que o tempo médio de espera dos pacientes por um coração no hospital é de 44,3 dias. Mesmo assim, o teste com um paciente revelou, conforme ele, que o coração artificial pode funcionar auxiliando o doente por até 300 dias.

O Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não cobre os procedimentos de implante de coração artificial. Segundo a assessoria de comunicação da Sesa, a idéia é buscar mais parcerias para viabilizar os procedimentos a longo prazo, mas o primeiro foco é estimular as doações de órgãos para que os pacientes recebam um coração antes de necessitarem de um artificial, fazendo então com que se adquiram menos dispositivos.

Mejia explica que há uma movimentação dos hospitais do País que realizam a pesquisa com o coração artificial reivindicando que o procedimento seja bancado pelo SUS e se torne uma das políticas de saúde do sistema.

Fonte: Jornal O POVO

 




 

 

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