Uma fábrica nos arredores da França está começando a produzir um novo modelo de coração artificial, que promete reproduzir as funções do coração humano de forma quase natural. Os primeiros pacientes devem receber o equipamento em 2011.
O novo coração, desenvolvido pelo renomado cirurgião cardíaco francês Alain Carpentier, é recoberto por um tipo de pele sintética especialmente desenvolvida para prevenir a rejeição do tecido.
A invenção é revolucionária porque tem um sensor capaz de regular batimentos e fluxo sanguíneo de acordo com as necessidades do paciente.
A tecnologia foi desenvolvida por engenheiros da EADS, gigante francesa do ramo aerospacial, que utilizam os sensores eletrônicos na orientação de mísseis.
O coração foi testado com sucesso em animais e será utilizado primeiro em pacientes que correm risco de vida e sem outras opções de tratamento.
O diretor da Carmat, empresa que vai fabricar os corações, Marcello Corvitti, afirma que, no hemisfério ocidental, 100 mil pacientes precisam de um coração, mas apenas 5 mil terão sorte de conseguir um transplante.
O objetivo da companhia é fornecer corações artificiais ao restante, dependendendo das indicações clínicas dos pacientes e da performance do equipamento.