A fibrilação atrial pode ocorrer sem evidência de doença cardíaca de base. Isto é mais comum em indivíduos mais jovens, dentre os quais metade não possui outros problemas cardíacos. Isso é freqüentemente chamado de fibrilação atrial isolada. Algumas das causas não cardíacas são as seguintes:
*Hipertireoidismo (tireóide apresentando-se com hiperatividade)
*Etilismo (síndrome “holiday heart”)
*Embolia pulmonar (coágulo nos pulmões)
*Pneumonia
Mais comumente, a fibrilação atrial ocorre como resultado de algumas outras condições cardíacas (fibrilação atrial secundária).
*Doença cardíaca valvar: esta pode ser uma condição congênita ou causada por infecção ou degeneração/calcificação das valvas devido ao envelhecimento.
*Aumento da espessura da parede do ventrículo esquerdo (hipertrofia ventricular esquerda).
*Doença cardíaca coronariana (ou doença arterial coronariana): resulta de aterosclerose, depósito de lipídios nas artérias, o que causa bloqueio ou estreitamento da luz desses vasos.
*Pressão arterial elevada (hipertensão).
*Cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco) levando à insuficiência cardíaca congestiva.
*Síndrome do nodo sinusal (produção inapropriada de impulsos elétricos devido à disfunção do nodo sinoatrial).
*Pericardite (inflamação da serosa que envolve o coração).
A fibrilação atrial ocorre frequentemente após cirurgia cardiotorácica (coração aberto), mas geralmente se resolve em poucos dias.
Para muitas pessoas com episódios de fibrilação atrial raros e breves, estes são desencadeados por inúmeros fatores. Devido ao fato de muitos destes eventos envolverem consumo excessivo de álcool, a fibrilação atrial é algumas vezes conhecida como síndrome do “holiday heart” (coração após o feriado). Algumas destas pessoas são capazes de evitar os episódios ou reduzir a frequência destes ao evitar esses fatores. Em indivíduos suscetíveis, o álcool e a cafeína podem atuar como fatores desencadeadores comuns.
Fonte: http://www.medcenter.com/Medscape/content.aspx?id=21840